sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Espinho, Espinho meu


Os porcos-espinhos são animais essencialmente solitários.
Diz a lenda que num dos invernos mais rigorosos que já houve na face da terra estes pequenos roedores quase foram extintos, pois, quando procuravam se aproximar para se aquecerem mutuamente, seus espinhos os feriam.
Eles tinham à sua frente dois caminhos:
a) O isolamento, com grandes possibilidades de morrerem congelados.
b) O ajuntamento, com a certeza dos sofrimentos causados pelos espinhos.
Obviamente, escolheram o ajuntamento, mas tiveram que aprender a “baixar a guarda” de seus próprios espinhos e a suportar as inevitáveis feridas decorrentes da aproximação.
Isso me lembra a igreja e o relacionamento pessoal, seja no trabalho, na família. Sem a aproximação a família acaba, a empresa abre falência, e as amizades se distanciam. Porém quando se ajuntam, os espinhos incomodam, e é preciso saber lidar com a dor, o sofrimento e as mágoas.
Dai suporte uns aos outros em amor.
Efésios 4.2

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