Um orgulhoso e famoso guerreiro foi visitar, um dia, um velho Mestre que morava numa pequena casa nas encostas do Monte Himalaia. Ao encontrar-se com o mestre, sua presença, provocou nele, repentinamente, um forte sentimento de inferioridade que ele nunca tinha sentido.
Ele então disse ao Mestre:
- Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Mas quando entrei aqui, subitamente me senti inferior. Nunca me senti assim antes. Muitas vezes encarei a morte frente a frente, sem medo. Por que estou me sentindo assustado agora?
O Mestre disse-lhe:
- Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
- Por que estou me sentindo inferior? Apenas um momento atrás, tudo estava bem. Mas quando entrei aqui, subitamente me senti inferior. Nunca me senti assim antes. Muitas vezes encarei a morte frente a frente, sem medo. Por que estou me sentindo assustado agora?
O Mestre disse-lhe:
- Espere. Quando todos tiverem partido, responderei.
Durante todo o dia, pessoas chegavam para ver o Mestre, e o guerreiro estava ficando cansado de esperar. Ao anoitecer, quando todos foram embora, perguntou novamente:
- Agora o senhor pode me explicar por que me sinto inferior?
- Agora o senhor pode me explicar por que me sinto inferior?
O Mestre o levou para fora. Era uma noite de lua cheia. Ele disse:
- Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: ‘Por que me sinto inferior diante de você?’ Esta árvore é pequena e aquela é grande – este é o fato, e nunca ouvi discussão alguma sobre isso.
- Olhe para estas duas árvores: a árvore alta e a árvore pequena ao seu lado. Ambas estiveram juntas ao lado de minha janela durante anos e nunca houve problema algum. A árvore menor jamais disse à maior: ‘Por que me sinto inferior diante de você?’ Esta árvore é pequena e aquela é grande – este é o fato, e nunca ouvi discussão alguma sobre isso.
O guerreiro então argumentou:
- Isso acontece porque elas não têm a capacidade de se compararem.
- Isso acontece porque elas não têm a capacidade de se compararem.
O Mestre replicou:
- Então não precisa me perguntar. Você já sabe a resposta. Quando você não compara, toda inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é, e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer sábio, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
- Então não precisa me perguntar. Você já sabe a resposta. Quando você não compara, toda inferioridade e superioridade desaparecem. Você é o que é, e simplesmente existe. Um pequeno arbusto ou uma grande e alta árvore, não importa, você é você mesmo. Uma folhinha da relva é tão necessária quanto a maior das estrelas. O canto de um pássaro é tão necessário quanto qualquer sábio, pois o mundo será menos rico se este canto desaparecer.
E acrescentou:
- Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na natureza, tamanho não é documento. Tudo é expressão igual de vida!
- Simplesmente olhe à sua volta. Tudo é necessário e tudo se encaixa. É uma unidade orgânica: ninguém é mais alto ou mais baixo, ninguém é superior ou inferior. Cada um é incomparavelmente único. Você é necessário e basta. Na natureza, tamanho não é documento. Tudo é expressão igual de vida!
A história pode parecer simples, e até mesmo boba, mas se analisarmos podemos entender a importância de Deus não fazer acepção de pessoas.
Já parou para pensar que para Deus não existe o bonito e o feio? Ou o burro e inteligente? O branco ou negro? Que todos nós somos iguais, criados da mesma essência?
Se Deus age assim, por que insistimos em fazer comparações tolas entre uns e outros?
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