O Dia em Que Eu morri
Quando tinha apenas 16 anos de idade, cheguei á conclusão de que já havia vivido muito. A verdade era que eu havia chegado "ao fundo do poço". Vinha sentido cada vez mais um vazio muito grande em minha vida, uma falta de paz interior, uma sensação desesperadora de quem sabe que está indo por um caminho que vai dar num grande abismo e sem saber como fazer para parar.
Numa tarde de sábado, quando não havia ninguém em casa, encontrei o revólver que meu pai guardava e com ele fiz uma "roleta russa", que consiste em se colocar apenas uma bala no tambor e fechá-lo, sem saber onde está a bala, colocar o revólver na cabeça e puxar o gatinho. Em questão de segundos havia feito tudo isso e na minha cabeça se ouvia apenas o eco do gatinho batendo no espaço vazio. Olhei para o tambor e verifiquei que se houvesse puxado o gatinho mais uma vez teria sido fatal.
Depois disto, cada vez mais eu vinha pensando em como dar fim á minha vida, até que finalmente aconteceu, eu acabei morrendo. Só que, felizmente, não foi morte que eu pensava antes, mas sim uma morte sadia, uma morte para o pecado, a fim de viver para Deus, para estar unido com Cristo Jesus.
Foi assim, como uma semente, morri para poder nascer. Talvez você também esteja na mesma situação em que eu me encontrava, sem paz, uma vida sentido, desejando até mesmo morrer. Morra para o pecado e una-se a Jesus Cristo, pois "a vida que Cristo oferece o mundo não pode lhe dar, é vida no seu coração. É vida perfeita em amor, é vida aos pés do Senhor, é vida de Deus em você. É vida que nasce da morte, é vida que traz o perdão. É muito mais que uma religião, é Cristo vivendo em você".
Morrer para o pecado é viver para Deus, é ser feliz, é ter vida eternamente!
P.C.V.P.
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